Transição capilar sem big chop?
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(Foto: Pinterest)
Se tem uma coisa que eu morria de medo no começo da minha transição capilar era o tal Big Chop (grande corte)! Isso porque a ideia enraizada de que mulher só é bonita de cabelo comprido ainda estava muito presente na minha cabeça, e fazer um corte super curto no começo me parecia assustador.
Mas será que é possível passar pela transição sem ter que fazer o big chop? A resposta é sim e não. Apesar de todo mundo achar que o big chop é somente aquele corte curtinho lá no inicio da transição, ele é apenas o momento em que você finalmente se livra da parte alisada/com química do seu cabelo. Isso significa que pode ser logo no começo da transição, ou mais lá pro final quando seu cabelo já está mais crescido. O fato é que, uma hora você vai ter que cortar o cabelo, já que infelizmente a parte alisada/com química não vai voltar ao natural.
Eu por exemplo, fui cortando aos poucos as partes alisadas até que me senti segura para cortar tudo. O importante é você cortar quando se sentir pronta, independentemente do tempo que isso irá demorar, não se sinta pressionada a cortar logo se não quiser.
O intervalo entre a primeira foto e a última demorou mais ou menos 2 anos. O segredo é ter paciência e criar uma rotina de cuidados com os cabelos, não é fácil mas também não é impossível. Durante esses 2 anos eu fui cortando aos poucos as pontas, até que me senti pronta para cortar tudo e não utilizei nenhum procedimento químico para voltar aos cachos, eles só cresceram.
É importante ressaltar, que esses procedimentos que prometem retirar ou reverter a química que está em seu cabelo não são naturais, além de serem bem agressivos aos fios. Portanto, o melhor mesmo ainda é deixar o cabelo crescer naturalmente. Se o seu objetivo é voltar com o seu cabelo natural, não faz sentido usar outra química para reverter a anterior, não é mesmo?
E eu garanto, cabelo cresce! Eu também tinha esse medo de não gostar do meu cabelo natural mais curto, mas a transição é uma etapa que serve justamente para a gente se conhecer e ver se nos sentimos bem assim.
Ondulado, cacheado, crespo ou alisado, o que importa mesmo, é se sentir feliz consigo mesma!
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